sexta-feira, 9 de março de 2012

You must take risks'



O menino sentado sozinho, no banco daquela praça de todos os dias, transbordado numa dúvida intrigante. Ele não entende porque e como os adultos desaprendem o amor, porque ficam na dúvida se permanecem ou não em histórias que não acreditam mais, e esse mesmo menino inventa distâncias que não existem, e acaba tendo medo de revelar o querer, de repetir o revelado, de guardar o repetido.
Nesse menino há também o sentimento de que suas alegrias andam muito pensadas, e talvez por isso pareçam sempre tão menores. Ele sente um frio, mas continua ali, sem querer se levantar, sem ânimo para ver do que a vida é mesmo feita, porque cá pra nós "têm coisas que parece que só ele acredita..."
Ao observar toda aquela cena e sabendo que o amor deveria ser urgente, e que as pessoas deveriam ignorar os medos intangíveis, e saber viver os instantes. Pergunto-me: Porque tal atitude daquele menino?!


O menino ainda acredita no amor.

Mas, como saber o que é certo? 

Um comentário:

Júnior disse...

Acredito que esse menino não acredita no amor. Talvez possa acreditar quando tirar o ódio e o rancor do seu coração.